"As Bacantes" de Eurípides
encenação Rui Madeira
produção CTB
"Ó tu, de entre os homens o mais caro – embora já não existas,
entre os mais caros me são te contarei, ó filho –
já não virás mais acariciar o meu queixo com a tua mão,
nem me estreitarás, chamando-me o pai de tua mãe, ó filho,
e dizendo: “Quem te ofende, quem te despreza, ó ancião?
Quem te aflige e perturba o coração?
Diz, para eu punir quem te maltrata, ó pai!”
Um desgraçado agora sou, e um desventurado és tu também,
infortunada a tua mãe e as suas irmãs desventuradas!
Se existe alguém que aos deuses despreze,
esta morte considere e nos mortais creia."
entre os mais caros me são te contarei, ó filho –
já não virás mais acariciar o meu queixo com a tua mão,
nem me estreitarás, chamando-me o pai de tua mãe, ó filho,
e dizendo: “Quem te ofende, quem te despreza, ó ancião?
Quem te aflige e perturba o coração?
Diz, para eu punir quem te maltrata, ó pai!”
Um desgraçado agora sou, e um desventurado és tu também,
infortunada a tua mãe e as suas irmãs desventuradas!
Se existe alguém que aos deuses despreze,
esta morte considere e nos mortais creia."
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