quinta-feira, setembro 24, 2009
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
segunda-feira, novembro 24, 2008

entre os mais caros me são te contarei, ó filho –
já não virás mais acariciar o meu queixo com a tua mão,
nem me estreitarás, chamando-me o pai de tua mãe, ó filho,
e dizendo: “Quem te ofende, quem te despreza, ó ancião?
Quem te aflige e perturba o coração?
Diz, para eu punir quem te maltrata, ó pai!”
Um desgraçado agora sou, e um desventurado és tu também,
infortunada a tua mãe e as suas irmãs desventuradas!
Se existe alguém que aos deuses despreze,
esta morte considere e nos mortais creia."
quinta-feira, novembro 20, 2008
sábado, novembro 15, 2008
quarta-feira, junho 27, 2007
quarta-feira, junho 06, 2007
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Encenação de Rui Madeira
Produção CTB
Que me tapem-me os olhos quando te fores
Como não quero que partas também não quero ver
Mesmo sem a anestesia que não vou ter
Eu não quero ver
Não me abras os olhos, tem piedade
Não me injectes nas pupilas a dor de te ver partir
Quero branco!
Se para mim voltares as minhas próprias garras,
E depois vai.
(não quis ver)
sábado, janeiro 27, 2007
sexta-feira, dezembro 29, 2006

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Morre lentamente...
domingo, dezembro 03, 2006
sexta-feira, novembro 17, 2006
quarta-feira, novembro 08, 2006
quarta-feira, novembro 01, 2006
quinta-feira, outubro 19, 2006
sexta-feira, outubro 13, 2006
terça-feira, outubro 10, 2006

Bertolt Brecht - Companhia de Teatro de Braga
[ Em 1996, Jorge Palma musicou poemas de Regina Guimarães, integrados na peça de Bertolt Brecht "Lux in Tenebris" - levada à cena pela Companhia de Teatro de Braga ]