segunda-feira, março 30, 2009

nem a verdade me mata

em pontas de negro-ferrugem (tinta da china sobre papel)

terça-feira, março 24, 2009

porque sim

pin hole

sexta-feira, março 13, 2009

(Vapi, India, 2008)


never exceed your mood
be close to the limits

segunda-feira, março 09, 2009


(David Danovan, after the movie, 1995)


- J’ai que rencontrer La Pianiste.
- La pianiste? Mais pourquoi?
- Elle é une voyeuse.
- … et tu aime le voyeurisme…hmm
- Non, je ne l’aime pas. Je l’abomine.

(avec conviction et avec une tristesse rigoureuse)

domingo, março 08, 2009

porque ela é linda

"há mulheres feitas de vento e trapos que inventam as
funções obliquas da luz sobre o ventre primário das palavras.

morrem do avesso com a ternura a aflorar à boca em cada silaba invisível,
sempre que a imaginação caduca e não há previsão para o acaso ou o amor.
deve ser assim que principia a palavra medo:
quando que os dias desaguam no choro, exaustas de correr
com o coração há frente dos próprios passos.
as mulheres esquecidas à margem do poema,
carregam por dentro dos olhos o céu inteiro e é sempre rente
há promessa da palavra mar que encontram todos os consolos,
mas dessas coisas apenas os olhos falam."


ana

o desafio

Digamos que este é o meu segundo desafio... e só por me ter sido passado pelo Bento passo a publicar.

No livro que não à mão mas na mão (Para Além da Crença de Vidiadhar Surajprasad Naipaul, da Dom Quixote) na página 161 a 5ª frase completa:

"A pouca iluminação dentro do comboio, o movimento, o barulho das rodas - e O Pequeno Buda no monitor do vídeo, ainda em exibição - levaram Budi a uma conversa mais pessoal e mais profunda."



e agora são eles:

a Francisca do 53
a Ana, a menina dança?
o António do naked sniper
o André do circadiano
a sem-se-ver do sem-se-ver

sábado, março 07, 2009


(protótipo em pele natural)

terça-feira, março 03, 2009

"Podemos agora fazer tudo o que quisermos, e a única questão é: o que queremos fazer? Eis que estamos no termo do nosso progresso onde Adão e Eva estiveram: a questão moral é tudo com o que nos confrontamos." Max Frisch citado por Zygmunt Bauman a propósito da violência em "A Vida Fragmentada", Relólio d'Água